
Trazes-me em tuas mãos
Tens em tuas carinhosas mãos...
Toda a pureza e a delicadeza de meu coração,
Que tantas vezes já se despedaçou;
Recomponho para ti...
Todas as pétalas de flores, que o ventos levou,
Minha alma e todo um roseiral, depois da tempestade a florir!
Tu é o balsamo que a solitária estrada, gentilmente perfumou.
Brota as nossas quimeras um sentimento sublime e radioso,
Sinto o pulsar de teu coração que Deus talhou,
Num pedaço de astro luminoso.
O meu viver hoje é cântico melodioso.
Vens comigo não há mais que temer...
Idos já são os dias do nosso sofrer.
O meu amor! Vamos semear agora!
As doces sementes...
Nos jardins de nossas vidas!
A espera pode ser ansiosa...
Mas a colheita sera benéfica e florida,
Em breve colheremos gérberas campestres,
Lírios brancos dos vales,
Rosas silvestres,
Violetas lilases,
E...Gentis tulipas.
Luísa Drummond
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
1 comentário:
Sempre gostei de tulipas! São belas,
sensuais, como se fossem pintadas por mágicos pincéis...
Belas, sensuais, como o teu poema!
Beijos!
AL
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