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Eu sou sol de primavera Sou haste dum casto lirío Sou flor bela Sou fio de ouro em mil divinos raios luminosos. Sou a fada de Vênus... Aquela que passa e te leva a alma e o sentindo Sou doce brisa... perfume...Leve... De amor...sou gota suave Sou borboleta cor-de- rosa sobre a neve estendida Sou a princesa dos meus contos.... Sou flor-de-lis luisa a poetisa. Sou anjo criança mãos de jasmim Sou a fada de Vênus.... deusa das flores Tenho todos os meus amores cativos num meu jardim Pois as asas de Eros nasceram para abraçar a mim...! Poema Luisa Drummond

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domingo, 6 de março de 2011

O filho do ar e de Vénus








O filho do ar e de Vénus

Flores pintadas no fino lençol,
Teu corpo, tua cor tão carnal,
Luz dourada sobre o mar quente!
Mulato nascido numa tarde de sol...
Paixão e desejo misturam-se,
Com Aroma de rosas vermelhas
Aguas de outubro,
Filho do ar e de Vénus.
Olhos de pássaros e estrelas,
Alma feita de luz e trevas...
Boca de beijos e delicias,
De pecados e mentiras!..
Filho do ar de Vénus e flor!
Cravo pequeno e noturno,
o teu corpo mulato,
Molhado de amor,
Nas aguas de outubro.

Poema Luísa Drummond
Fevereiro de 2011





segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Louís





Louis


Sabes Louis!?
Tens secado as rosas brancas,
De Bela a beira do lago,
Ouça! Tudo é silêncio...
Ó meu doce amado!
Nem um pássaro canta!
Acabou-se os perfumes,
E o mel da rosa branca...
Mas Que isso importa?
Ainda resta-nos o calor!
Pois o mesmo sol que me alumia,
Bate também em tua janela...
Com o mesmo fulgor;
Oh! Louis por onde ondas?
Os teus olhos? Serás que és feliz?
Ó meu doce amor!...
Felicidade por ti...
É a Deus é o meu clamor!
Louis contigo! Esta noite eu sonhei...
Tão doce tua alma me encontrou,
Teus braços selvagens me abraçaram...
E tua boca me disse!
Ó minha fada,
Ó minha flor flor!...
Que bom! É tê-la aqui em meus braços,
Tão verdadeiramente eu te amo!
Ó Louis senti em tua pele,
O teu perfume, de mel e âmbar.
E beijei-o no pescoço;
Tu eras tão meu... E eu tão tua!
Tudo em volta de nós era amor!
Poesia e frescor!
Ó Louis tão sofridamente eu acordei...
Na cama fria,
Da tua sempre Luísa!
Que desgraça eu pensei!
É esta vida!
Que me fizeras nascer! Distante de ti
Ó minha dor! Ó meu amor!
Sabes Louis!?
Tens secado flores...
As angélicas flores de minha alma,
A beira do lago...
Longe de ti Louis, nem um pássaro canta!
O Meu amor! Ó Meu amado!

Poema Luisa Drummond
Terça-feira, 21 de dezembro de 2010

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Danço para ti






Danço para ti

Danço nestes versos; imersos de teus olhos...
Danço contigo numa eternidade. em meus pensamentos
Danço descalça e vestida de luto!
Danço a rir e a chorar!...
Danço com um e com mais outro,
Danço com toda a gente!
Danço com eles, embriagada e louca...
Mas somente a ti eu soube amar!
Tanta saudade cá eu tenho,
Dos beijos doces desta tua boca!
E dos cravos vermelhos que me destes,
Com tuas palavras nas brisas soltas;
Danço contigo de rosto colado,
Danço com o cheiro de tua alma,
Que em mim estas impregnado.
Danço sempre contigo!
Ó meu cálido amado;
Danço no luar saudoso de lágrima.
Danço em teus braços!
Esta noite danço para ti...
Somente para ti ,
Danço só em meus sonhos vagos.

Poema Luísa Drummond
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
02:24:26

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010





Trazes-me em tuas mãos

Tens em tuas carinhosas mãos...
Toda a pureza e a delicadeza de meu coração,
Que tantas vezes já se despedaçou;
Recomponho para ti...
Todas as pétalas de flores, que o ventos levou,
Minha alma e todo um roseiral, depois da tempestade a florir!
Tu é o balsamo que a solitária estrada, gentilmente perfumou.
Brota as nossas quimeras um sentimento sublime e radioso,
Sinto o pulsar de teu coração que Deus talhou,
Num pedaço de astro luminoso.
O meu viver hoje é cântico melodioso.
Vens comigo não há mais que temer...
Idos já são os dias do nosso sofrer.
O meu amor! Vamos semear agora!
As doces sementes...
Nos jardins de nossas vidas!
A espera pode ser ansiosa...
Mas a colheita sera benéfica e florida,
Em breve colheremos gérberas campestres,
Lírios brancos dos vales,
Rosas silvestres,
Violetas lilases,
E...Gentis tulipas.


Luísa Drummond

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

sábado, 6 de fevereiro de 2010




Suavidade

Pousa a tua cabeça,
Nos meus ombros...
Ó amor de minha alma!
Pousa aqui estes cachinhos, tão lindos,
Cheios de quimeras,
De sonhos e de ideal,
Adormece sobre a sinfonia dos ventos.
No meu seio maternal,
Sou tua doce Irmã compadecida.
Sou tua gentil Luísa...
Sua amante!
Tua amiga!
Tua sombra protetora e querida.
Eu vim do teu coração,
Nunca mais vamos nos perder!
Tu és parte de minha alma,
Tu és parte de minha vida!
Beijo-te na noite...
Com beijos leves e suaves,
Rosas brancas derramadas docemente,
Sobre o teu rosto, como penas de aves.
Te amo tanto!
Luisa Drummond

Coisas dolorosas




Coisas dolorosas

Eu estava a cá perdida...
Nem se quer mais uma pétala de flor,
Restava no jardim desta vida!..
Dentro do meu peito nascia, mais um encanto amargo.
Triste moça sozinha a chorar!
Por teus amores perdidos a beira dum lago...
O coração pesado, com o fardo de coisas dolorosas,
Mergulhada num deserto, sem amor, sem luar e sem rosas;
Pássaros malditos a voar sobre mim!
Com asas abertas e bocas de falcos beijos,
De palavras cruéis e promessas mentirosas...
Aves desgraçadas! Indo e vindo perturbando o meu ser,
Eles dizia-me com tuas vozes de gralhas,
Pobre filha da natureza o teu destino é sofrer!
Desiludida por tanta gente, queria ate morrer!
Mas no entanto vi passar um moço...
Ainda na primavera da juventude
Com o interior iluminado, a qual um anjo em tua graça e plenitude!
Com cabelos negros e docemente cacheados,
De olhos tristes castanhos melancólicos e belos!
Ele me disse com voz suave...
Nossa tristeza nos uniu neste enlace,
Me de tua mão querida! Ande ao meu lado...
Estamos nos dois a cá no mesmo barco,
Vens comigo ó minha amiga! O meu amor!
Pois estamos unidos pela mesma dor!
E fui!..

Luísa Drummond
Sábado 6 de fevereiro de 2010



sexta-feira, 21 de novembro de 2008

violeta






VIOLETA

Olhos de gata lábios cor de violeta,
Ela gentilmente passa com suas rebeldes madeixas
Meigo, sois o casto olhar das ninfas Pálidas,
que ao luar, sonham adormecidas
Sobre as asas de borboletas

Ela tens o doce cheiro de jasmins e margarida.
A lagarta abandonou seu velho casulo
ela agora é bonita?
Violeta passa em Gargalhadas e beijos...
Lábios quentes de sonhos e desejos,
Antes pisoteada nos canteiros dos amores
Agora é a bela exaltada
pôr sobre as pétalas da flores

Carícias sensuais d´amor rima e gozo;
Ela ama o crisântemos misterioso
O coração d”ouro de Évora
Aquele que veio do Tejo
A qual um anjo
Mais leve que o ar
É viu na bela violeta a beleza...
Que muitos pobres cegos ,
Nunca puderam enxergar!
A alma de violeta és tão doce de olhar!
Mas para ti É tarde, tarde,
muito tarde!


Poema Luisa Drummond

Muito obrigada!


sexta-feira, 21 de novembro de 2008
21/11/2008 14:20